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Seu pai não está acostumado a interpretar ações maliciosas online? Ajude-o a se proteger com estas orientações simples de cibersegurança

Não importa quem você seja, nem a qual geração você pertence. As ameaças cibernéticas são um risco para todos e é essencial manter-se informado, estar atendo e aprender a se proteger de tais fraudes e golpes.

Mas não há dúvidas que alguns grupos são mais vulneráveis do que outros. Pessoas que usam tecnologias, mas não entendem bem como elas funcionam, são bons exemplos. Se o seu pai tem esse perfil, há formas de ajudá-lo a estar online, minimizando os riscos.

O alerta é para os inúmeros esquemas envolvendo fundos de pensão, fraude de títulos e escrituras, golpes de WhatsApp em que o criminoso se passa pelos filhos ou parentes da vítima e tantas outras formas de manipulação que podem enganar pessoas que não estão tão acostumadas a interpretar informações digitais e detectar as sutilezas das mensagens maliciosas.

Ataques cibernéticos direcionados a idosos estão aumentando

Pesquisa mostra que 4 em cada 10 pessoas já sofreram fraude no Brasil (42%) em 2024. Desses, 57% tiveram perda financeira de R$ 2.288 em média. O que chama a atenção na pesquisa é que, do total de pessoas que sofreram fraudes, 48% têm mais de 50 anos. Ou seja, elas são mais alvo de criminosos do que pessoas mais jovens.

Os 3 tipos de golpes mais relatados pelos consumidores foram:

– Uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado (39%);

– Fraude financeira, com pagamento de boleto falso ou PIX malicioso (32%);

– Phishing (21%).

O que mostra que, mesmo a tecnologia avançando muito, a ferramenta favorita dos cibercriminosos permanece sendo a engenharia social. O termo se refere a táticas manipuladoras que convencem as vítimas a compartilhar informações confidenciais, transferir dinheiro ou fazer outra coisa que um invasor deseja que elas façam.

Qualquer pessoa, de qualquer geração, pode cair em um esquema de engenharia social. Porém, como as pesquisas alertam, a falta de familiaridade que muitas vezes pessoas com mais de 50 anos possuem com a comunicação no digital coloca-as em maior risco.

Então, o que ensinar aos pais?

1. Entenda o que o seu pai mais busca na internet

Uma análise abrangente feita pelo Google mostrou o quanto adultos mais velhos consomem, têm interesses variados, mantêm uma vida afetiva e estão conectados. Para dar uma ideia do que estamos falando, a soma das pesquisas feitas no Google destaca buscas como “celular para idoso”, “ginástica para homens acima dos 50” e “aplicativos de relacionamento para terceira idade”.

A partir daí, oriente seu pai sobre casos de golpes relacionados ao tema de interesse dele, e alerte a respeito de abordagens via WhatsApp, e-mail, SMS e redes sociais que envolvam pedidos de pagamentos ou solicitação de dados pessoais.

2. Fale sobre a importância de se desconfiar de promoções e outras operações que pareçam muito vantajosas

A ideia é mostrar como mensagens que parecem confiáveis e que vieram de contatos que tenham cara de legítimo, podem ser maliciosas. Dividir histórias de conhecidos a respeito de golpes e falar sobre como, no mundo virtual, nenhum link é seguro, pode ajudar. E se a oferta for boa demais, é melhor, na dúvida, segurar a curiosidade e não clicar. Ter um pé atrás com preços muito baixos salva qualquer um de cair em fraudes.

3. Explique que, hoje, não dá mais para clicar em e-mails que venham de bancos, empresas ou do governo

Explique sobre como muitos ataques cibernéticos só são bem-sucedidos porque apresentam o que parecem ser informações legítimas de uma fonte confiável: um e-mail falso do governo exigindo ação imediata, uma empresa de cartão de crédito falsa solicitando informações de pagamento atualizadas e assim por diante. Em vez de confiar nas comunicações aleatórias por e-mail e texto que recebem, os idosos devem sempre ir direto à fonte, como sites oficiais do governo, empresas de serviços financeiros e outras organizações.

4. Reforce: não descuide do celular

Hoje, os nossos celulares são mais preciosos do que as nossas carteiras. Porque reúnem uma quantidade de informações pessoais que são críticas. A orientação, portanto, é manter o aparelho guardado quando estiver na rua e e tomar cuidado para não deixar o aparelho solto por aí.

5. Oriente sobre como identificar Fake News, inclusive as compartilhadas no WhatsApp

O excesso de informação hoje pode cegar um pouco as pessoas que consomem conteúdo digital. Cenários políticos, notícias sobre catástrofes, situações de comoção são cenários propícios para o compartilhamento de notícias falsas. Para detectá-las, nem sempre é fácil. Mas, procurar o tema em portais sérios de jornalismo é um bom caminho para fugir das mentiras online. Outra dica pode ajudar: qualquer informação que seja absurda ou que tenha dados muito alarmantes deve acender um alerta no internauta. Se o texto é cheio de adjetivos e afirmações taxativas, aponta para uma notícia de origem duvidosa.

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