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Conheça 8 pontos fundamentais de um Plano de Recuperação de Desastres (PRD)

Uma organização que conta com um Plano de Recuperação de Desastres bem estruturado consegue, muitas vezes, se restabelecer com mais agilidade após um ataque cibernético, minimizando os efeitos à sua saúde financeira e à sua imagem.

Porém, dados recentes indicam um cenário perigoso para as empresas: segundo a Pesquisa Setorial em Cibersegurança 2024, apenas 45% das companhias brasileiras possuem PRD. A pesquisa, desenvolvida pelo Markets, Innovation & Technology Institute (MiTi) e pelo Security Design Lab (SDL) ouviu 181 empresas de setores como Saúde, Indústria, Serviços, Telecomunicações, dentre outros.

Garantir a operação e a continuidade do negócio mesmo em situações complexas é fundamental para todas as organizações. Por isso, reunimos neste artigo informações importantes sobre como estruturar um Plano de Recuperação de Desastres focado em cibersegurança.

 
O que um PRD deve incluir?

Um Plano de Recuperação de Desastres (PRD) é um documento formal que descreve como uma companhia deve responder a qualquer situação que comprometa a normalidade da sua operação, considerando todas as necessidades e particularidades do negócio.

Apesar de ser bastante específico, existem alguns pontos fundamentais que todo PRD deve considerar. O site Security Intelligence listou 8 desses pontos, que são:

  1. Gestão de Ativos
  2. RTO e RPO
  3. Conformidade com acordos de SLA
  4. Local de recuperação de desastres
  5. Atribuições individuais
  6. Plano de comunicação
  7. Protocolos de recuperação
  8. Testes e auditorias regulares


1.Gestão de Ativos

A elaboração de um Plano de Recuperação de Desastres (PRD) exige um levantamento detalhado dos hardwares e softwares críticos para o negócio. Esse processo inclui todas as camadas da infraestrutura de TI, como redes, bancos de dados e componentes essenciais. Além de ser um requisito para o PRD, a auditoria e a documentação de ativos contribuem para a escalabilidade e o controle das despesas operacionais

2. RTO e RPO

Definir o Recovery Time Objective (RTO) e do Recovery Point Objective (RPO) é fundamental para a estratégia de recuperação. O RTO indica o tempo máximo que um sistema pode permanecer indisponível, antes que haja um impacto considerável no negócio. Já o RPO representa o ponto no tempo, antes de uma interrupção ou paralisação do sistema, onde os dados do processo devem ser recuperados após a ocorrência de um desastre. Basicamente, esse último item determina como deverá ser realizada a política de backup.

3. Conformidade com acordos de SLA

Empresas que dependem de provedores terceirizados devem documentar e revisar os Acordos de Nível de Serviço (SLA) para garantir clareza sobre responsabilidades em caso de falhas. Esses acordos devem estar alinhados aos padrões de RTO e RPO, evitando inconsistências que possam comprometer a recuperação dos sistemas, seja em infraestrutura local ou na nuvem.

4. Local de recuperação de desastres

A definição de um local de recuperação de desastres garante a segurança de backups e a continuidade da infraestrutura crítica da empresa. Esse local deve ser escolhido com base nas necessidades do negócio e pode variar de data centers remotos a soluções baseadas em nuvem, oferecendo suporte adequado às operações em caso de incidentes graves.

5. Atribuições individuais

Atribuir funções específicas dentro da equipe responsável pelo PRD é essencial para garantir uma resposta eficiente a emergências. É necessário designar profissionais responsáveis por acionar protocolos e gerenciar as etapas do plano, além de treinar as equipes envolvidas para garantir uma comunicação eficaz durante o processo de recuperação.

6. Plano de comunicação

Uma comunicação estruturada é fundamental para a execução do PRD. O plano deve incluir a identificação dos responsáveis e os procedimentos de contato entre funcionários, fornecedores, parceiros e clientes. Essa organização reduz o tempo de resposta e facilita a coordenação das ações durante a recuperação.

7. Protocolos de recuperação

Os protocolos de recuperação documentam as ações necessárias para restaurar sistemas e processos de acordo com as metas de RTO e RPO. Esses procedimentos devem ser claros e organizados em etapas sequenciais para orientar a retomada das operações com rapidez e eficiência.

8. Testes e auditorias regulares

A realização periódica de testes e auditorias do PRD garante sua efetividade ao longo do tempo. Mudanças na infraestrutura e nos contratos de serviço podem impactar a recuperação, tornando essencial a revisão contínua das estratégias. A manutenção de um PRD atualizado contribui para a resiliência e a continuidade dos negócios diante de possíveis incidentes.


O PRD é a próxima etapa do Plano de Continuidade de Negócios

É importante destacar que o PRD deve ser uma etapa do Plano de Continuidade de Negócios (PCN) da empresa, e não um documento isolado. A integração com o PCN garante que a organização não só se recupere rapidamente de um cenário de desastre, como mantenha a continuidade das suas operações essenciais depois do incidente.

Além disso, tanto o PCN quanto o PRD devem atender ao negócio em suas necessidades. Esse, inclusive, é um assunto que aprofundamos em um dos nossos RedTalks, disponível no YouTube.Assista aqui:

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