A Amazon Web Services (AWS) é a plataforma de computação em nuvem mais abrangente e amplamente adotada do mundo. Oferecendo mais de 200 serviços completos de datacenters globalmente, a AWS permite que milhões de clientes, incluindo startups, grandes empresas e órgãos governamentais, reduzam custos, ganhem agilidade e inovem mais rapidamente. A AWS oferece uma ampla gama de serviços, desde tecnologias de infraestrutura, como computação, armazenamento e bancos de dados, até tecnologias emergentes como machine learning, inteligência artificial, data lakes, análises e Internet das Coisas.
No entanto, existem riscos associados ao uso da AWS, como:
- A possibilidade de configurações incorretas que podem levar a vulnerabilidades de segurança;
- A dependência excessiva de um único provedor de nuvem;
- Desafios de conformidade com regulamentos específicos;
- Riscos de interrupções de serviço;
- E a necessidade de gerenciamento contínuo de segurança para proteger dados sensíveis.
É crucial que as organizações implementem práticas robustas de gerenciamento de riscos para mitigar esses desafios.
Riscos na AWS: os 10 riscos mais comuns
Estes são os 10 riscos mais comuns na AWS, baseados no OWASP Top 10 e em práticas de segurança na nuvem:
- Configuração incorreta;
- Falha no gerenciamento de identidade e acesso;
- Exposição de dados sensíveis;
- Controle de acesso ineficiente;
- Autenticação ineficiente;
- Injeção de código/dados maliciosos;
- Falhas de segurança em apis;
- Falha no gerenciamento de logs e monitoramento;
- Falta de segurança de rede;
- Falha no gerenciamento de vulnerabilidades.
De quem é a culpa?

Como lidar com a nossa parte (a de cliente)?
Utilizando ferramentas de DLP, configuração de perímetro e acesso de menor privilégio, gestão de atualização e vulnerabilidade, avaliação de risco orientada ao negócio, proteção de dados sensíveis, criptografia em repouso e movimento, entre outros.
Exemplo de caso
Contexto
Uma empresa de médio porte de produção de sapatos artesanais resolve expandir sua atuação além do e-commerce para que seus exigentes clientes tenham a melhor experiência possível. Devido ao crescimento de sua estrutura, plataformas simplificadas de e-commerce não atendem mais o negócio e a demanda, exigindo a adoção de uma nuvem pública para a hospedagem destes novos desafios.
E a nuvem escolhida foi a AWS.
Realidade
É comum neste momento de transição que as empresas solicitem serviços para utilização de uma nuvem pública atentos apenas à infraestrutura, ou seja, “para funcionar”, sem qualquer preocupação de segurança.
Isto acarreta ambientes instáveis, suscetíveis a invasões, perda de dados, falta de confiabilidade na marca etc. Muitas das vezes esse impacto pode ser irreversível e custar a saúde da empresa.
Solucionando o gap de segurança
Para resolver esse problema, o que é possível fazer? Adotar políticas e procedimentos, profissionais capacitados e frameworks consolidados.

Políticas e procedimentos: política é fazer a documentação e validação dos processos. Ou seja, como as coisas devem ser feitas. Tudo assinado por diretores da empresa. E o procedimento nada mais é do que definir como a política será aplicada dentro da empresa.
Profissionais capacitados: profissionais que consigam navegar entre o técnico e consiga falar com o negócio.
Frameworks consolidados: são recomendações já testadas em diversos ambientes corporativos e que demonstram robustez e eficácia. Além disso, auxiliam no atendimento de diversas normas de segurança.

CIS: é um conjunto prescritivo, priorizado e simplificado de 18 práticas recomendadas que a empresa pode usar para fortalecer sua postura de segurança cibernética. Os controles críticos abordados no framework incluem pontos como inventário e controle de ativos corporativos, proteção de dados, até configuração segura de ativos e software corporativos e gerenciamento de contas, de controle de acesso, de vulnerabilidades e de log de auditoria.
NIST: consiste em padrões, diretrizes e práticas recomendadas que ajudam as organizações a melhorar seu gerenciamento de riscos de segurança cibernética. Foi pensado para ser flexível a ponto de se integrar aos processos de segurança existentes em qualquer empresa de qualquer setor. É um excelente ponto de partida para empresas que querem iniciar a implementação de segurança e gerenciamento de riscos.
MITRE ATT&CK: o termo ATT&CK em MITRE ATT&CK significa Adversarial Tactics, Techniques & Common Knowledge (táticas, técnicas e conhecimento comum do adversário). É uma base de conhecimento acessível e atualizada constantemente para modelar, detectar, prevenir e combater ameaças de cibersegurança com base nos comportamentos conhecidos dos cibercriminosos.
No RedTalks sobre o assunto, Roberto Paixão, consultor de segurança em nuvem na Redbelt Security, detalha o caso de uso usando um dos frameworks. Assista o trecho:
Processo de auditoria AWS
Auditar AWS é um processo sistemático que envolve a avaliação da segurança, conformidade e eficiência dos recursos na nuvem. Aqui está uma visão teórica de como realizar uma auditoria em AWS:
- Definir o escopo da auditoria;
- Planejar a auditoria;
- Coletar dados;
- Analisar os dados;
- Gerar relatórios;
- Implementar medidas corretivas;
- Melhores práticas.
Seguindo esses passos, você pode garantir que sua infraestrutura na AWS esteja segura, eficiente e em conformidade com as normas aplicáveis.
Se precisar de mais detalhes ou tiver alguma dúvida específica, estamos à disposição para falar sobre isso.
CSPM e os pontos positivos
- Visibilidade aprimorada: visão completa dos recursos e configurações na nuvem.
- Monitoramento contínuo: detecção e resposta rápida a ameaças.
- Automação de correções: correção automática de problemas de segurança.
- Conformidade com normas: garantia de conformidade com regulamentos de segurança.
- Redução de riscos: identificação e mitigação de riscos de configuração.
- Eficiência operacional: melhoria na eficiência ao automatizar tarefas de segurança
O episódio completo do RedTalks traz informações mais detalhadas sobre o assunto. Assista aqui: